terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dedicatória

     Tão próximo mas tão distante, como é possível a falta ser tão grande, de alguém que para nós nunca existiu? Há emoções que estão para lá de qualquer explicação, quebrando qualquer muralha que se atreva a surgir à frente. Carinho, talvez. Respeito, sem dúvida. Mas será o suficiente para justificar? Há ligações que não se explicam, a não ser, hipoteticamente, pela teoria do caos. Telepatia? Quiçá, também. Não sei. Sei que apenas sinto o inexplicável por alguém memorável que jamais conheci ou conhecerei neste mundo físico.

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