O tempo passa, assobiando para o lado como se nada fosse, esperando que ele próprio passe, tal como o pêndulo anuncia, indeciso entre um e outro lado.
De um lado, a certeza do conhecimento, alegria, apoio, cumplicidade, a memória e a surpresa do que possa vir. Do outro, o mistério do desconhecido, a surpresa, um mundo novo, aparte. Surpresas de ambos os lados, decisões que estão por vir, quando o tempo quiser, pois aparentemente, o pêndulo continua a balançar para um lado e para o outro, indiferente, assobiando como se olvidasse o próprio tempo e ignorando o seu caminho.